Educador Financeiro

Quem é o Educador Financeiro?

O Profissional Educador Financeiro, como já dito, não possui ainda uma regulamentação da sua atividade, logo a sua atividade está muito relacionada à sua prática, experiência, conhecimentos de finanças, didática para transmitir conhecimentos e, seria importante uma formação específica ou certificações na Área Financeira.

Entendemos que, por exemplo, qualquer Profissional do Mercado Financeiro das Categorias Profissionais que descrevemos acima, somente com as básicas certificações (tipo: CPA10 e CPA20) já seria muito importante para prestar o serviço de Educação Financeira…

O que faz o Educador Financeiro?

O que faz um Educador Financeiro?

É alguém especializado em transmitir conceitos de gerenciamento de dinheiro em uma sala de aula ou remoto (on-line ou vídeo aulas) para alunos e interessados.

Podem conduzir cursos de alfabetização financeira, workshops e palestras.

Estes Profissionais não podem indicar, recomendar ou vender produtos de investimento ou gerenciar o Portfólio de alguém…

…sua importante atribuição está no ensino e orientação aos Clientes e ou Alunos para a ‘Conscientização Financeira’!

Desta forma…

Este Profissional ajuda as Pessoas e Famílias (de alunos da Infância a Aposentados) a tomar medidas em direção à estabilidade financeira!

É uma nobre missão para toda a Sociedade e para um País, construir desde muito cedo a ‘Consciência Financeira’ para toda a Vida!

Isso pode incluir o desenvolvimento e ensino de lições sobre como criar um orçamento; avaliação de diversos produtos financeiros; ponderação das opções de investimento; e outros assuntos relacionados ao dinheiro!

No nível atual de Educação Financeira no Brasil, existe muita necessidade e demanda pelos serviços de um Educador Financeiro…

Ressaltamos que, atualmente, já existem diversos Programas Institucionais e Ações organizacionais para fomentar a Educação Financeira, seja na formação de professores e instrutores, seja na disponibilização e acesso aos brasileiros e brasileiras de todas as idades e classes socioeconômicas através do…

…próprio MEC (Ministério da Educação), BACEN (Banco Central do Brasil), CVM (Comissão de Valores Mobiliários), ANBIMA (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), Planejar (Associação Brasileira de Planejamento Financeiro), Instituições Financeiras, Corretoras de Valores Mobiliários, etc.

No Brasil este ‘atraso’ ou a ‘falta’ de Educação Financeira da população brasileira dificulta o desenvolvimento e crescimento do próprio Mercado Financeiro, assim o fomento e democratização deste conhecimento, desde a infância, tornou-se uma necessidade de transformar em uma ‘Cultura de um Povo’…

O próprio Mercado Financeiro, seus Órgãos Normativos e Supervisores, as Instituições Financeiras, as Corretoras e as Empresas concluíram que se conseguirmos alcançarmos um ‘patamar mínimo’ de Educação Financeira, todos ganharão com melhores mais Investimentos, melhores Produtos, melhores Taxas, que aumentam a segurança, confiança e oportunidades para todos, inclusive, para os os brasileiros e brasileiras como Investidores (alta, média e baixa renda)!

Os Benefícios de ter uma ‘boa relação com o dinheiro’ atingem não somente o indivíduo, mas também a Sociedade, como apontou a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em meados da década passada (Improving Financial Literacy, Analysis of Issues and Policies. OECD: 2005).

Segundo a autora Raquel Raquel Banuth, Post ‘Como está a Educação Financeira dos jovens brasileiros? Uma análise a partir do PISA’ no Blog ‘Penso, Logo Invisto?’ da Comissão de Valores Mobiliários (CVM)…

Promover a Educação Financeira da população é um objetivo comum de muitos Países, por diversas razões: crescente oferta de produtos e serviços financeiros, maior longevidade da população, novas tecnologias financeiras, etc.

A recente pandemia apenas reforçou essa necessidade, especialmente para os mais jovens, que irão enfrentar uma realidade financeira bem diferente da de seus pais.

A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) recomenda que a Educação Financeira comece o mais cedo possível, na Escola, contribuindo para formar uma Sociedade com bem-estar financeiro de maior qualidade.

O Profissional Educador Financeiro agregará muito ‘valor permanente’ para os seus Clientes no sentido de…

Entender conceitos financeiros, conhecer características, riscos e oportunidades de produtos e serviços financeiros, saber gerir as finanças pessoais, entre outras competências, integram um conjunto básico de capacidades necessárias a todo cidadão!

Assim…

A atividade do Educador Financeiro e sua importância está relacionada em superar um ‘gap’ histórico do Ensino Formal brasileiro referente à Educação Financeira, fornecendo conhecimento, informações e conteúdos de qualidade visando a ‘Conscientização Financeira’ para todas as Pessoas e Famílias.

Com isso, as Pessoas e as Famílias (os alunos da Educação Financeira!) poderão desenvolver uma ‘Cultura de Planejamento’, Prevenção, Poupança, Investimento e ‘Consumo Consciente’!

É importante registrar que, inobstante a enorme falta de Educação Financeira no nosso País, ainda a principal fonte de informações dos jovens brasileiros sobre dinheiro é em casa, com os pais e outros responsáveis. 89,8% dos brasileiros aprende sobre finanças no ambiente doméstico…

Este ponto é preocupante pois os Pais e os Avós também não tiveram acesso à Educação Financeira…

…logo apesar da boa intenção (e talvez, a única fonte disponível…), assim dificilmente haverá uma mudança na ‘Cultura Financeira’ de um País!

Então…

Torna-se importantíssimo os ‘Serviços’ de um Educador Financeiro pensando nesta necessária evolução e mudança na ‘Cultura Financeira’ da população brasileira e a construção de uma ‘Conscientização Financeira’!